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[FP] Julie Beatrice Di'Laurien

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Mensagem por Julie Beatrice Di'Laurien Dom Dez 28, 2014 2:11 am



Julieta Beatrice Victorie Di'Laurien
18 anos
Bissexual
Americana
Lobisomens
Lucy Hale
Julie/Ju/Bea/Vic

Físico

Julie possui a pele tão clara como as nuvens que cruzam o céu em um dia ensolarado. Seus lábios são delicados e pequenos, que geralmente estão tingidos de algum tom de vermelho. Os longos cabelos negros ondulados caem sobre as costas na maior parte das vezes, o nariz pequeno chama a atenção, porém esconde o ótimo olfato que ela possuí. As sobrancelhas da jovem são um tanto grossas e possuem o mesmo tom dos fios de cabelo. Os olhos sejam talvez a parte que mais chama atenção em toda a loba, eles possuem um tom esverdeado claro encantador, comparado muitas vezes com a coloração de uma esmeralda. O corpo é esbelto e repleto de curvas sexy e anormais para uma garota de apenas dezoito anos. Mãos e pés de tamanho medianos, que são acompanhados sempre por unhas bem cuidados e pintadas em tons pasteis.

Personalidade

A personalidade dessa garota é forte, ela decidida e forte. Corajosa e pouco simpática, porém ainda assim tem grande facilidade para construir amizades. Desconfiada e um tanto paranoica, Julie esta sempre pronta para um ataque surpresa. É alguém aparentemente fria e antipática, mas quando passasse a conhecê-la melhor descobre-se que por trás de todo esse iceberg existe uma garota doce pronta para dar carinho aqueles que sente afeto.
É uma moça muito alegre, seu sorriso mesmo pequeno costuma dizer muitas coisas, assim como seu olhar. É alguém de poucas palavras, é daquele tipo que faz e não fala, seguindo o oposto do ditado popular ”cão que muito late não morde”. Com toda a certeza essa morena morde, e quando o faz é fatal.



historia


A neve caia lentamente sobre o chão lamacento da floresta daquela cidade. A escuridão assolava cada centímetro do local, dando um ar misterioso a todo o ambiente. A lua brilhava intensamente, sendo assim havia uma iluminação mínima em meio a toda a escuridão. Um ser encapuzado caminhava por entre as arvores. Vez ou outra seus passos causavam ruídos de folhas ou até mesmo galhos partindo-se ao meio.
O som de um uivo fora levado pelo vento por cada espaço entre as árvores. O humanoide que trajava a capa retesou-se. Um passo para trás fora dado, mas logo em seguida dois passos de avanço. Ele não pretendia parar, não naquele momento. Novamente o barulho de um uivo seguido de passos fora trazido pela brisa, e então a fonte de tais sons apareceu entre as arvores.
O pelo branco parecia brilhar ao toque da luz da lua, os olhos verdes e intensos fixaram-se no ser de capa. As presas e garras estavam expostas, toda a pelagem que envolvia o focinho estava com manchas avermelhadas, o cheiro de sangue invadiu as narinas do ser encapuzado, no mesmo instante as mãos dele foram em direção ao capuz e este fora retirado, revelando uma face feminina.
O lobo observou a mulher por alguns segundos, estes se pareceram maiores do que realmente eram. O lupino começou a contorcer-se, alguns minutos passaram-se até que ele ficasse de pé e se tornasse um humano, um homem. A mulher retirou a capa e jogou para ele enquanto corava. ” Achei que não fosse aparecer hoje, Beatrice. Aquelas bruxas não te dão mais paz?”
A voz suave do homem fez surgir um pequeno sorriso nos lábios avermelhados da moça, que já caminhava em direção ao lobisomem. As mãos do mesmo foram em direção a cintura dela acariciando aquela parte do corpo da dama. ”Precisamos conversar, And. Nós não nos protegemos, e agora... Eu... Droga... Eu estou gravida de um lobisomem, tem noção do quanto estamos ferrados? Se descobrem nos matam sem nem ao menos pensar!”
A conversa que se iniciara com um tom de voz suave, fora terminar com gritos altos e espantados. A bruxa não conseguia conformar-se de que em breve estaria dando a luz a uma criança, que herdaria um dos DNA, ou então, seria a mistura de ambos. And, o lobo, soltou a mulher e deu dois passos para trás, as mãos foram para os seus cabelos, ele não estava bravo, mas sim espantado. Sabia que havia errado em não proteger-se há oito meses quando se deitou com a bruxa, mas não imaginou que o resultado seria um filho.
Ele possuía apenas trinta anos, o que faria com uma criança? Beatrice provavelmente não iria criar o bebe, entregá-lo-ia nas mãos do lobo e deixaria para ele toda a responsabilidade de cuidar de um ser indefeso. Então um grito ecoou pela floresta, assustado o homem procurou pelo foco e encontrou Trice já encostada em uma árvore com a mão pousada sobre a barriga. A saia do vestido encontrava-se com uma grande mancha, era obvio o que acontecera, a bolsa havia estourado e o bebe iria nascer.
And aproximou-se apreensivo, não sabia o que fazer, apenas tremia, estava inseguro. E se ele tocasse a mulher e ferisse tanto ela quanto o bebe que ela esperava? Ou então se ele se irritasse e matasse ambas? As possibilidades eram as piores para se imaginar, então o homem fez o inesperado, sentou-se e apenas assistiu a todos os gritos e a expressão de dor da mulher durante o parto.
Foram horas de puros gritos, nervosismo e agonia. O parto fora complicado, Beatrice contorcia-se a cada segundo, após um longo tempo a criança nasceu, o lobo pegou-se sorrindo, porém ele sabia que não poderia cuidar da jovem, não naquele momento.
And deixou a mulher sangrando no meio da floresta, seria um tipo de vingança dele contra ela por ter sido tão descuidada e ter engravidado. O homem levaria a pequena criança para o convento e somente quando ela tivesse idade o suficiente ele se revelaria e levaria a menina para um lugar novo, onde ela poderia ficar “segura”.

[...]

Julie, a cria da bruxa e do lobo cresceu em meio as irmãs do convento, recebendo orientação sobre aquele que seria o criador de todo o mundo, porém infelizmente desde de jovem ela jamais conseguiu crer que um deus realmente existisse, para ela era tudo muito estranho e não lógico.
Durante dezoito anos fizeram a menina acreditar que seus pais foram mortos em um acidente estranho, onde os corpos não foram achados, mas que a garotinha fora levada para junto da igreja para que não se perdesse para o mundo e se tornasse mais um erro.
As irmãs viviam preparando Ju para que ela se tornasse um dia uma grande freira, chegando até mesmo a comandar todo o local, mas não era isso que ela queria, nunca seria. A menina ansiava por liberdade, queria poder atravessar as enormes portas de madeira da igreja e correr em meio a neve de inverno, queria poder jogar-se num lago e não se preocupar com o que aconteceria.
O padre que convivia em meio às mulheres era um senhor de idade nada atraente, mas que vivia jogando olhares interessados e ruins em direção as noviças. Julie felizmente jamais fora alvo de tais olhares, pois não dava oportunidade. Sempre que o via aproximar-se a menina virava de costas e se afastava, não era nojo e sim medo de que ele lhe tocasse como já havia visto ele fazer com as outras garotas.

[...]

A neve caia sem para do lado de fora do convento. Aquela seria o ultimo dia que Julie iria passar no convento, assim que o dia nascesse ela já teria dezoito anos e então poderia estar livre, poderia viver realmente, e não precisaria mais fingir acreditar em um deus, ou então ficar ajoelha por horas fingindo estar fazendo uma oração. Ela seria livre. Seria feliz.
Apenas três batidas na porta do quarto foram necessárias para que a atenção da jovem morena, lentamente ela virou-se na cadeira levando os olhos para a estrutura de madeira que separava o seu dormitório do corredor. ”Entre.” A voz da garota fora quase um sussurro, mas a porta abriu-se relevando a figura do padre.
No mesmo instante Julie levantou-se e caminhou até o homem, apanhou a mão direita dele e beijou o dorso desta. ”Sua benção, padre.” Sem que ele percebesse, a menina havia rolado os olhos, era somente mais aquele dia e depois ela poderia gritar para aquele velho verdades e mais verdades.
”Sem formalidades, jovem criança. Nessa noite irei fazer algo por você que jamais poderia ser feito antes.” As palavras foram mais do que suficiente para que a jovem se retesasse, os olhos estavam levemente arregalados, ela sabia o que lhe esperava. Havia demorado muito, mas e agora, o que ela faria? Gritar não era uma opção, as irmãs haviam saído para uma visita no hospital da cidade, só chegariam ao amanhecer.
As mãos do homem fora em direção a cintura bem acentuada da moça, no mesmo instante o vestido começou a ser levantado enquanto a garota ainda estava ali estática sem reação. Então os lábios se tocaram, naquele instante cada pequeno traço da face delicada da garota mudaram-se para repleto nojo, seus lábios estavam parados, mas sua boca logo fora invadida pela língua do velho.
Algo começou a crescer dentro do corpo da garota, era raiva, ódio. Seus olhos fechados e as mãos fechadas em punhos era a demonstração de que acima de tudo ela ainda tentava controlar todo aquele sentimento. Ao abrir os olhos as íris haviam mudado, estavam diferentes e o tom delas pareciam ter se modificado.
O padre percebeu, assustado pelo que via ele se afastou. A jovem garota virou-se na direção da porta que estava aberta, sem pensar duas vezes ela irrompeu quarto a fora. As lagrimas escorriam por sua bochecha, parecia-se com acido, pois queimava a pele da menina.
Uma floresta um tanto densa ficava em torno do convento, e fora exatamente para lá que a menina correra. Os passos rápidos marcavam a neve, enquanto do céu surgia mais e davam pontos brancos ao vestido negro da jovem. O choro prosseguia-se e não dava sinais de que cessariam.
Julie adentrou a floresta de cabeça baixa, caminhou por diversos segundos até que recostou-se em uma arvore e deixou que seu corpo relaxasse momentaneamente. O que a garota não havia percebido era que estava sendo seguida.
Um uivo ecoou entre as arvores, os olhos da jovem arregalaram-se, ela estava realmente preocupada. Engoliu em seco tentando se levantar, mas no mesmo instante dentre as arvores surgiu o seu perseguidor, um monstro negro de olhos acastanhados. Não houve tempo para gritos ou movimentos, quando se deu conta os dentes da fera já estavam presos em seu braço.
Então a boca da jovem abriu-se e ela gritou, pensou em rezar, mas do que adiantaria? Ela iria morrer, era uma certeza. Outro uivo, de um lugar indeterminado o ser surgiu, outro lobo. Porém este possuía a pelagem de tom branco e os olhos esverdeados, este não hesitou e jogou para longe aquele que feria o braço da jovem, era And. A menina respirou ofegante, estava espantada com tudo o que ocorria a sua volta e consigo mesma.
O sangue manchava o esbranquiçado tom da neve, os olhos claros da morena avistaram a mancha e lagrimas escorreram de seu rosto, depois disso ela apenas entregou-se a escuridão.

[...]

And, o pai e o salvador de Julie a levaram-na para Mystic City e deixou a jovem garota sangrando na porta do hospital, chovia na cidade e não demorou em que os enfermeiros levassem a moça para dentro e tratassem de seu ferimento no braço. Junto da menina ele deixou um bilhete, no envelope já dizia que ele só deveria ser aberto pela paciente quando ela recebesse alta.
Foi uma semana inteira de coma, onde a garota acordava espantada e gritava coisas desconexas que ninguém dentro daquele prédio conseguia entender. A febre demorou a ceder, vez ou outra se ouvia uivos dentro do prédio. E todas as noites um homem alto de cabelos negros visitava a pequena moça.
Quando recebeu alta a primeira coisa que a garota recebeu fora o tal bilhete, ela hesitou por muitos minutos em abri-lo, por medo e apenas por isso. Mas quando decidiu lê-lo ela recebeu a informação que mudaria sua vida.

CONTEUDO DO BILHETE:


Naquele instante Julie decidiu que faria algo por si, e que viveria da forma mais intensa possível. Mas primeiramente precisava de um lar e de um emprego para se manter.




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Mensagem por Oromis Shanhal Dom Dez 28, 2014 2:21 am


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Observações: Sua ficha está ótima e não há nada para comentar. Meus parabéns!
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