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Ficha Mística do
Santiago Lopez
Newbie
HP:
:
(400/400)
Raça:
:
Anjos Caídos
MP:
:
(400/400)
Level:
:
4
Experiência:
:
(193/200)
Mascote:
:
Cachorro (Raça Pequena) - Beagle (Paul)
Barões:
:
B$400
Arsenal:
:
1x Estaca de Madeira Espada de Cobre - A lâmina é feita de cobre e é muito parecida com uma clássica gladius romana, com 80 cm de comprimento. O cabo de 15 cm é feito de também de cobre e é coberto de couro de maneira que seja confortável e prático para movê-la.
História:
:
Meu nome é Azrael, mas no mundo humano sou conhecido como Santiago Lopez, uma forma de disfarçar minha verdadeira origem. Nasci descendente de Abraão e me tornei escriba da Babilônia, até que ascendi aos céus sem realmente morrer. Meu criador me escolheu para guiar as as almas até seu local de destino, uma tarefa que muitos tinham medo de realizar, uma tarefa suja demais para os arcanjos e importante demais para os anjos comuns, uma tarefa que eu cumpri por milênios sem nunca errar, até o momento em que aquela mulher apareceu. Nós anjos enquanto no céu não sentimos emoções, dor ou qualquer coisa do gênero. Mas eu possuía um diferencial, em toda a vez que guiava uma alma, num breve instante em que a linha da vida e da morte se fundem, eu podia sentir um pouco do que os humanos chamam de sentimentos, naqueles breves segundos eu podia sentir a culpa, o medo, o amor... Naquela madrugada nublada eu desci até a terra para buscar a alma de uma mulher, observei de longe ela ser alvejada por uma série de tiros e cair ao chão, sua vida aos poucos se desvanecendo. O assassino fugiu e eu por fim me aproximei, minhas asas dobradas em minhas costas, toquei o rosto da mulher e sorri tentando lhe acalmar. -Não se preocupe, o sofrimento em breve irá acabar. Disse em tom suave. Mas então a mulher num ultimo folego, agarrou meu pulso. -Salve-a, por favor. Disse em seu ultimo suspiro. Eu não fazia a menor ideia do que ela estava falando, até o momento em que ela cruzou a linha definitivamente, a única coisa que pude sentir era o amor que ela emanava, e então eu senti o leve pulsar de uma outra alma no local. Movido por algum ideal desconhecido, utilizei uma faca para fazer o parto de um bebê, uma menina que em breve começou a chorar. Deixei a criança ao lado do corpo da mãe e voltei para o paraíso. Assim que cheguei o conselho já me esperava, eu havia quebrado uma das regras mais sagradas de nosso pai, eu tinha interferido no destino ao deixar aquela garota viver. Eu tinha noção de meu erro e aceitei minha sentença sem contestar, por ter interferido eu poderia escolher a morte ou cair, escolhi cair. Poderia sentir as emoções, poderia descobrir mais daquele sentimento que a mulher tinha por sua cria. Foi uma descida dolorosa, humilhante para alguém como eu, mas aceitei sem reclamar, chegando ao mundo humano.